Sarau Perifatividade de Dezembro + Amigo Secreto Perifativo!

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O último Sarau #Perifatividade do ano foi em clima de família. Como haviamos anunciado, nada melhor que terminar na melhor companhia d@s Noss@s do Fundão do Ipiranga.
Nesta última ação, vieram dois perifativos para lá de especiais: Amaru e Xondaro nossos mascotes #perifadogs que esbanjaram fofura por todo canto!! Mas também não deixamos de pautar a luta: o ECA e seus desdobramentos em vários âmbitos profissionais, com os manos do Lado Obscuro, Fuá do Mandamentos, e seu Chico Bezerra, lendário militante que sempre soma e muito quando cola!
Claro que os manos mandaram um som muito loko, além de Pânico BrutalVinão alobrasil e um set FODA do nosso mais novo DJ,o perifativo Ruivo Lopes, fazendo a transição do Sarau para nosso amigo secreto.
O Coletivo participou em peso (inclusive com os perifadogs), além de nossas mais que parceiras Glau Dantas, Fernanda Mithie, Débora Garcia e Helen Clavel. Acompanhe aqui o que cada um@ ganhou nesse amigo secreto, e depois – MERECIDAS FÉRIAS!!
Em fevereiro, voltamos com força total, muita luta porque será um ano difícil, mas será de muitas conquistas!!
“Se não formos nós, quem? Se não for agora, quando?

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Último Sarau Perifatividade na Biblioteca Amadeu Amaral em 2016

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Nosso último sarau na biblioteca de 2016 foi realizado no dia 26 de novembro, com a presença do grande poeta e referencia na literatura periférica Allan da Rosa, que veio lançar seu mais novo trabalho “Reza de de Mãe”, livro de contos que veio para ser uma das obras mais importante de literatura. Essa edição foi o nosso fechamento do ano no programa Veia e Ventania, um programa importantíssimo para que tenhamos mais atividades nas bibliotecas públicas de São Paulo. O programa contou com diversos saraus de periferias levando sua programação e intervindo nas atividades das bibliotecas do município através de emenda parlamentar do vereador que sempre esteve junto com a cultura Nabil Bonduki e a secretaria municipal de cultura em que a secretária Maria Do Rosario, esteve a frente nesse final de gestão do prefeito Haddad, deixamos aqui nosso agradecimento a Helena coordenadora da Biblioteca Amadeu Amaral, a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo a equipe do Sistema Municipal de Bibliotecas e a todos os grupos que lutaram com a gente para que façamos das bibliotecas um lugar vivo e muitas atividades. Nossa tarefa agora é lutar como sempre lutamos e mais ainda para continuidade do programa Veia Ventania na Bibliotecas de SP, nessa nova gestão que teremos em 2017.

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Sarau Perifatividade na Biblioteca: Outubro 2016

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No dia do professor, pouquíssimo tem a se comemorar diante de retrocessos na educação vindo a galope, orquestrados pelo presidente golpista Michel Temer e também por deputados da mesma laia. Escola sem Partido (de esquerda), Reforma do Ensino Médio e PEC 241 são alguns dos retrocessos, somados à reorganização da Educação estadual pelo governa a dor Geraldo Alckmin, privatizações e até militarização da educação por outros Estados. Tem que ter MUITO debate e MUITA luta. Por esses motivos, o Coletivo Perifatividade convidou parceiras e parceiros querid@s da luta que virou (e vira) SP e o Brasil, encabeçada pelos guerreiros estudantes de luta! A galera da Escola de Luta Raul Fonseca chegou junto para participar desta conversa, junto com o professor de sociologia (uma das áreas diretamente afetadas pela Reforma do Ensino Médio) desta escola Luiz Calvvo além dos manos do grupo DI Mandê, que tambem são professores da rede pública e estão na luta pela educação e pela cultura e resistência do Rap Nacional. O debate rendeu? Como sempre, faltou tempo para tantas ideias pesadas! Para musicar este Sarau lindo e importante, Dimandê mandou muita música de luta para aquecer nossos ouvidos e corações! Mês que vem estaremos novamente na Biblioteca Amadeu Amaral pelo Programa Veia e Ventania! Acompanhe a agenda do Perifatividade aqui na página! Confira as fotos por Joao Claudio De Moura Sinto

Meu amigo, Paulo Freire!

​Em comemoração aos 95 anos de nosso grande mestre Paulo Freire, dedicamos este lindo texto de Ruivo Lopes à todxs que lutam e acreditam em uma educação genuinamente libertadora! Resistiremos sempre e jamais deixemos de lutar!
MEU AMIGO, PAULO FREIRE!
Espero que esta carta o encontre bem!
Na última vez em que eu o ouvi, fiquei muito comovido quando o senhor disse que estava muito cansado, embora estivesse muito feliz em estar vivo e morreria feliz em ver um Brasil em seu tempo histórico cheio de marchas, mas as “marchas dos que não tem escola, marcha dos reprovados, marcha dos que querem amar e não podem, marcha dos que se recusam a uma obediência servil, marcha dos que se rebelam, marchas dos que querem ser e estão proibidos de ser…”, como o senhor disse, “as marchas são andarilhagens históricas pelo mundo”.  Já se passaram alguns anos desde aquela última vez, de lá pra cá, demos alguns passos e, devagarzinho, o mundo vem saindo do lugar. 
O senhor, como sempre, pondo-me a pensar. Como um homem que conheceu tão bem a nossa gente, que conviveu tanto com a nossa gente, que conversou tanto com a nossa gente, que pensou tanto com a nossa gente, que se dedicou a vida inteira a nossa gente, pudesse estar cansado… cansado e feliz? Afinal, é a tua gente o motivo da tua felicidade, amigo Paulo! 
É por isso que os donos do poder atentam contra a tua gente, como se fossemos uns “desabusados… destruidores da ordem”, quando na verdade afirmamos que “é preciso mesmo brigar para que se obtenha o mínimo de transformação”. O teu desejo, o teu sonho, era o de que as marchas dos “sem” acontecessem para nos afirmarmos como gente e como sociedade querendo democratizar-se.
O senhor que nos agraciou com a mais potente “Pedagogia do Oprimido”, elevou a “Educação como prática da liberdade”, e estimulou a “Ação cultural para a liberdade”, fez da “Pedagogia da autonomia” um norte, no qual “a leitura de mundo precede a leitura da palavra”, sem abrir mão da “Importância do ato de ler”, nutrindo-nos de “Pedagogia da esperança”.  Nem a perseguição, nem a prisão, nem a censura, nem o exílio o cansaram, por que então estaria cansado, quando mais precisamos da vitalidade do senhor?
Meu amigo, Paulo. Preciso contar-lhe algo surpreendente, o surgimento de um movimento novo protagonizado por jovens cheios de vitalidade e alegria em defesa da educação pública. Veja o senhor. Apesar da dilapidação da educação e do descaso com a escola pública promovidas pelas aves de rapina do neoliberalismo, estes estudantes disseram: basta! Não só disseram como também tomaram o destino da escola pelas próprias mãos. Estes estudantes secundaristas de escolas públicas de São Paulo mobilizaram-se e ocuparam as escolas estaduais contra a intransigência política e o autoritarismo mais atroz dos mandatários de plantão da Secretaria de Estado da Educação do Governo de São Paulo. Estes mandatários queriam a todo custo promover uma desorganização do sistema misto do ensino fundamental e médio na mesma unidade escolar. Além de separar os estudantes, irmãos e irmãs, amigos e amigas, em anos diferentes, estes mandatários anunciaram o fechamento de escolas e iriam aumentar ainda mais a quantidade de estudantes por sala de aula, prejudicando ainda mais o processo de aprendizagem da turma de educandos, como também de educadores que ficariam, como já acontece, pressionados entre carteiras e lousas nas salas de aula superlotadas. 
Amigo, Paulo. O senhor, depois de andarilhar com os oprimidos pela America-Latina, Europa e África, foi Secretario de Educação da cidade de São Paulo, dialogando com todo mundo disposto a falar e também a ouvir. Ninguém mais do que o senhor sabe o valor da fala do oprimido que ao falar denuncia sua opressão e ao fazê-lo conscientiza-se “da tomada de decisão de intervenção no mundo”. O senhor que como Secretário Municipal de Educação acabou com as “delegacias de ensino”, porque delegacias são de polícia e não de ensino, e criou os Núcleos de Ação Educativa, unindo prática e reflexão pedagógica com e entre educadores e educandos. O senhor ficaria feliz se pudesse estar aqui para conferir a vitalidade, a disposição, a coragem e o sorriso que só a meninice consegue nos agraciar. Esses meninos e meninas que ainda estão se fazendo gente passaram noites em salas e pátios de escolas ocupadas, organizaram-se para a limpeza, para alimentarem-se, para promover a própria segurança, realizaram assembléias, discutiram os feitos do dia e planejaram o dia seguinte, e assim “contrariam as estatísticas”, tomando para si a possibilidade de decidirem sobre o próprio futuro. 
O senhor nunca deixou que esquecêssemos que não há possibilidade de educação apartada da cultura e que não há cultura apartada da educação. Sabemos que a truculência e a ideologia da ditadura militar nunca permitiram que a escola fosse um centro cultural de aprendizagem mútua e que anos mais tarde, a truculência política impediu que nossa amiga Marilena Chauí, então Secretária Municipal de Cultura, ao teu lado, fizesse das casas de cultura da Cidade de São Paulo, espaços educativos de modo que escolas e casas de cultura complementar-se-iam tal qual Cultura e Educação devem complementar-se, emaranhar-se, de modo que o sujeito da cultura e da educação seja os educandos. 
Em uma escola ocupada e gerida pelos estudantes, prestigiei uma apresentação de teatro cujo mote era a rebelião dos trabalhadores cansados da opressão dos patrões. Vi amigos dos estudantes promovendo oficinas de estêncil, comunicação alternativa, cartazes, capoeira, música, sarau de poesia e etc. Vi pais e mães ao lado dos filhos e filhas, juntos, e não era nenhuma reunião de pais e mestres, ou seja, não havia obrigatoriedade, e sim a participação compromissada tão desejada da comunidade na vida escolar. Vi professores e professoras dialogando em profunda comunhão, chamando os estudantes pelo primeiro nome e sendo chamados pelo primeiro nome, aprendendo juntos a conviver fraternamente como sempre desejamos. Vi pessoas doando livros, mantimentos, produtos de limpeza e etc., como demonstração de apoio aos estudantes. Vi pessoas dispostas a dialogar com os estudantes sobre consenso, organização, feminismo, negritude, direitos lgbt, direitos humanos, educação popular e etc. Vi pessoas disposta a ajudar de qualquer forma, a ouvir o que os estudantes tinham a dizer e simplesmente estar ali, solidarizando-se. E numa das escolas ocupadas, vi no pátio, bem ao fundo e no alto, o teu retrato mais bonito, como se estivesse olhando a e por todos nós, testemunhando o movimento da história e feliz por estar presente. Posso imaginar o senhor sentado ali, junto com os estudantes, muito a vontade entre a tua gente, trocando histórias com eles como se estivesse ao pé de uma mangueira. 
A cegueira e a surdez política dos mandatários burocratizados do Estado enchem os brutos de orgulho muito mais do que bom senso. É espantoso como um aparato tão poderoso da educação pode ser manipulado por mandatários inescrupulosos e belicosos que, sem nenhuma vergonha, declaram “guerra” ao bem mais preciso da educação que é os estudantes, sujeitos da educação, sem os quais a Secretaria de Estado da Educação não passa de uma ostra moribunda, ensimesmada, destinada a prisão ao próprio casco. O Estado declarou “guerra” aos estudantes por estes recolocarem na ordem do dia a educação pública. Na ausência de dialogo, o Estado respondeu declarando a mais bestial “guerra” suja!
Amigo, Paulo. Os estudantes tomaram as ruas da Cidade para buscar dialogo com cidadão e cidadãs ainda penetráveis pela sensibilidade necessária que nos irmana a todos. As polícias agiram como os mais ferozes, sedentos e bestializados cães raivosos a serviço dos poderosos. Contra a imposição da desorganização escolar, os estudantes respondem com a afirmação de que “não tem arrego”!
Como o senhor bem disse, “é preciso ir além da passividade com uma postura rebelde e criticamente transformadora do mundo”. Estes estudantes ainda pouco o conhecem, mas o senhor ficaria feliz em conhecê-los.
Estes estudantes escreveram aquilo que pode vir a ser os novos rumos da educação pública. Nem eles, nem a sala de aula, nem as escolas que foram ocupadas serão as mesmas. Como o senhor, eu também estou feliz por testemunhar a vitalidade da história, que não está determinada, mas que ainda está por se fazer. 
Mando notícias em breve!
Abraço do amigo de sempre,
Ruivo Lopes
P.S. 1: permita-me pelo profundo respeito e admiração o chame nesta carta carinhosamente de “senhor”.

Acompanhe a programação especial de aniversário do grande mestre aqui

Perifatividade: 6 anos resistindo!

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Depois de uma semana de ações na Biblioteca Castro Alves e Casa de Cultura Chico Science, pelo Estéticas das Periferias, e Bienal do Livro de SP, pelas Secretarias Municipais de Educação e Cultura, domingo foi o dia de nossa celebração: a festa de aniversário que pelo terceiro ano consecutivo levamos ao nosso chão – Fundão do Ipiranga, e pelo segundo ano no Jardim São Savério.
Com toda estrutura pronta, foi a hora do Ivonverine Deedaye DJ Willians (Will) botarem a chapa, ou melhor, os discos para esquentar a festa! Com todo orgulho, demos início a esta celebração que fez o Savério brilhar ainda mais em nossos olhos e corações!
Abrindo os trabalhos muito bem, nossa irmã Amanda Cristina Negrasim, em companhia de Leca Soull e Luiz Lobato Da Silva fizeram um dos shows mais bonitos e comentados da festa. A Congada de Vovô Benedita e São Benedito, da ONG CAIO, com a gente já há uma cota, sempre encanta todas as vezes que se apresenta, levando muitos olhos a marejarem em suas apresentações – inclusive dando uma palhinha no show da Amanda.
Mistura Popular entra em cena pra levantar a galera do Savério que estava espalhada e resolver ficar mais próximo do grupo e dançar juntinho…Rinha de Galo, ouro da casa, trouxe músicas novas e já conhecidas do pessoal que frequenta o Sarau.
Falando em ouro da casa, nada mais legítimo que nossas crianças participarem, junto ao tio perifativo Roberto Oliveira Beto Diadema Diadema, e depois o show de Vinão Alobrasile Pânico Brutal, trazendo o Perifatividade na música.
As manas talentosíssimas da Odisseia Das Flores e Cris SNJ fizeram shows memoráveis, nos dando a certeza de que elas estão muito à frente na cena rap nacional. Nosso parceiro Arcanjo Ras literalmente tacou fogo na festa, e não teve quem não dançou um bom ragga.
O GRES Quilombo fez uma linda roda de samba, e teve o despertar da galera, que acompanhou e se encantou com aquela grande, e extremamente harmoniosa roda de samba da mais pura raiz, como é o trabalho belíssimo do Quilombo.
Para fechar esta linda noite, em que o tempo colaborou lindamente pela segunda vez, Thaide cantou sons novos e clássicos que levantaram o Savério, acompanhado de Dj QAP, Mista Pump Killa, Arnaldo Tifu. Lindo foi a reverência às nossas metras griots, como Dona Olga, que fazia 80 anos, e compartilhando a história de vida da Sol, moradora ilustre do Califórnia, que está em outro plano espiritual. Admiração, respeito e legitimidade na quebrada fazem termos certeza de que Thaide Lotado Apenas e todos os outros grupos e artistas fizeram um domingo no Savério mais colorido, mais forte, mais feliz, com certeza!
Dizemos domingo, ontem, hoje e sempre OBRIGADO ao nosso quilombo Fundão do Ipiranga, que nos acolhe com braços e corações abertos e fazemos tudo isso por amor à essa quebrada, e por amor ao Coletivo Perifatividade, que é nossa vida e nossa história também!
Obrigado Fundão do Ipiranga!!
Vídeos de todas as apresentações, você encontra na linha do tempo de nossa página!
Foto: Elaine Campos

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Aniversário Perifatividade: uma semana de ações celebrando 06 anos de resistência!

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Para se ter o verdadeiro respeito, pode – se rodar o mundo, mas a consideração deve vir do seu berço. Este é e sempre foi o lema do Coletivo Perifatividade, nascido e desenvolvido nas ruas, becos e vielas da periferia da zona sudeste, mais precisamente Ipiranga, carinhosamente chamado pelo grupo de “Fundão do Ipiranga”, por ser distante geográfica e principalmente social/economicamente da parte nobre da região (que fica nos arredores do famoso Museu), pelo terceiro ano presenteia sua quebrada, e toda cidade com diversas atrações de música e compromisso social. Confira a agenda cheia de atividades da semana de aniversário do Perifatividade: 6 anos resistindo!

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Quarta, 24/08, as 15:30, o Coletivo vai estar na Biblioteca Castro Alves, no Jardim Patente, realizando um Sarau-circulo de Cultura com estudantes das escolas públicas do entorno.
Local: Rua Abrahão Mussa, s/n – Jd Patente Novo

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Quinta, dia 25/08, a partir das 17hs é a vez da Casa de Cultura Chico Science receber o #Perifatividade,  que promove diversas atrações e debates:
Sarau das Pretas
* Debate “Funk: Resistência cultural e opressão” com Mcs Cacau Rocha e Gerinho  (Liga do Funk) e Mc Di.
* Debate “Refugiados de lá e daqui: como a sociedade brasileira invisibiliza a questão do refúgio internacional, as lutas da população em situação de rua e a identificação e reconhecimento indígena” com Marc Elie Pierre  (Facilitador dos Refugiados – Haiti), Hassan Zarif  (MOP@T – Movimento Palestina para tod@s – Palestina), Giva Manoel  (educador e membro do Tribunal Popular – GT indígena) , Benedito Barbosa  (Centro Gaspar Garcia de Direitos humanos) e Júlio “Choquito” (ex – morador de rua)
Show com o grupo vocal Os Escolhidos  (Congo)
Local: Av. Presidente Tancredo Neves, 1265 – Ipiranga  (próximo ao metrô Sacomã)

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– Sexta, dia 26/08, às 14hs o Coletivo Perifatividade estará na Bienal do Livro de São Paulo, fazendo um super Sarau no stand da Secretaria Municipal de educação! !
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi – Av. Olavo Fontoura, 1209, stand L010
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E domingo tem nossa grande festa de aniversário, que será realizado dia 28 de agosto, a partir das 13hs, pode esperar diversidade de ritmos: A Congada de Vovó Benedita e São Benedito abre os trabalhos do dia, mostrando a verdadeira cultura popular original da Vila Moraes; as pratas da casa do rap nacional Vinão alobrasil e Pânico Brutal, o som dos atos pela cidade Mistura Popular, além de muito reggae com Arcanjo Ras. As manas estão presentes e abrilhantam mais o evento, com Odisseia das Flores, Amanda Negrasim e Cris SNJ. Se o tempo bom não volta nunca mais, ele pode e deve ser relembrado com diversos hits que Thaide realizou e realiza em sua trajetória de mc. E nossa escola de samba de ouro, muita qualidade e postura política GRES Quilombo, fechando esta grande celebração no melhor estilo Fundão do Ipiranga!
Nas pickups, o competente DJ #Ivonverine, há 2 anos somando nesta festa!
Não deixe de colar conosco, sua presença é mais que importante!
O evento é #grátis e rola na Rua Memorial de Aires, Jd. São Savério (ao lado da E.E. Álvaro de Souza Lima)
Como chegar:
ônibus: linha 4709 – Metrô Vila Mariana / Jd. São Savério (descer no ponto final)
carro: Siga pela Av. Ricardo Jafet / Av. Bosque da Saúde / Av. do Cursino / Av. Ourives / entre na segunda à esquerda (pracinha) só seguir reto que sairá no local do evento)
“Se não formos nós, quem? Se não for agora, quando?”

Fim de semana perifativo chegando!!!

Como muitos fins de semana, este é um dos que vai ter sábado e domingo de ções perifativas!

O Coletivo de esquerda #SomosNósnaLuta, que reúne professoras/es, ativistas sociais, militantes de movimento negro, feminista e Lgbt’s e de cursinhos populares, promoverá um Sarau de Cultura Periférica neste sábado, 06 de Agosto, a partir das 16h na Sub-Sede da Apeoesp de Itaquera. Diversos artistas populares confirmaram presença, dentre eles oPoeta Sergio Vaz, da Cooperifa, a poetiza Luíza Romão, Ruivo Lopes doPerifatividade, o fotógrafo e ativista Sérgio Silva, Rocha Silva do QI Alforria, os cantores e compositores Aloysio Letra, Tita Reis e Clayton Belchior, além da turma do Jongo dos Guaianás.

Sarau Somos Nós 06 Agosto

Vamos estar também na primeira edição do Sarau 7 Jovens / Samba do Bowl, organizado pelos aprendizes da Fábrica de Cultura Brasilândia e secundaristas! Convidamos outros coletivos culturais pra engrossar nosso caldo.
Sarau da Brasa
Perifatividade

1996(Kelton) artista/
sarau poesia e música com Luiza Akimoto e
Ri$hin.
DOE UM AGASALHO: Abraço Quentinho:
Pode trazer e pode levar, roupas de frio pra esquentar nossos irmãos (as), e ainda beber um chá quente pra agradecer.
Tragam seus instrumentos para a roda de samba mais criativa de são paulo.
#Gratuito #comamor

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Sarau Perifatividade de Junho: Gravação do programa “Aula Pública” da TVT!

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Dia 26, o Perifatividade realizou seu Sarau de forma um pouco diferente do que faz mensalmente – na EMEF Hercília de Campos Costa, que fica bem do lado do Telecentro (parede com parede) e foi especial de gravação do programa “Aula Pública”, uma parceria entre a Rede TVT e o site Opera Mundi.
O belo espaço externo que a EMEF Hercília possui, e que fica aberto à comunidade aos finais de semana foi o cenário da Aula Pública, uma aula aberta que expôs o tema “Políticas públicas para o livro e leitura e as novas vozes na literatura contemporânea” e os convidados José Castilho Neto, secretário nacional do Plano Nacional do Livro e Leitura no governo democrático de Dilma e Érica Peçanha, doutora em Literatura Periférica na USP. Érica começou sua fala dando um contexto histórico da Literatura Marginal/Periférica, até a presença dos Saraus nas periferias e a luta político-cultural-educacional que alguns encabeçam. Castilho explicou e aprofundou o funcionamento do PNLL e destacou a importância dos Planos Municipais do Livro e Leitura, além de claro, porque em um governo golpista é perigoso o grande acesso a livros e destacou uma maior dificuldade do Plano ser executado, mas que é possível sim ter o PNLL mesmo com a atual conjuntura.
Como não poderia deixar, abrimos e encerramos no melhor estilo Perifatividade!
O Programa “Aula Pública” gravado no Sarau Perifatividade será exibido nesta quinta-feira, dia 30/06, as 20hs!
Confira as fotos por João Claudio.

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Lançamento oficial Perifatividade nas Escolas 3 “A poética dos Direitos Humanos” na Casa de Cultura Chico Sciense

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Sábado, dia 04/06 foi o grande dia para nós, perifativxs. A previsão do tempo não foi nossa aliada, porque a chuva forte impediu diversas manas e manos de chegarem. Porém, mesmo com o tempo contra, 90 pessoas estiveram presentes na Casa de Cultura Chico Science, do Ipiranga, para conferir este trabalho que é um dos mais, senão o mais importante de nossa trajetória até então, nos colocando definitivamente como educador@s populares e defensor@s intransigentes dos Direitos Humanos – indo muito além de Saraus, ou apresentações artísticas, e felizmente nos encontrando mediante cursos, formações, estudos e pesquisas, com a Educação Popular e a Educação em Direitos Humanos.

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Com a exibição de pouco mais que a introdução do documentário, quem esteve pode trocar ideias, opinar, e realizarmos um grande círculo de cultura, no melhor estilo do mestre Paulo Freire com muito carinho, reverência e aprendizado!
As manas Luana Hansen e Drika musicaram esse dia tão importante – e não podíamos deixar de convidar manas que nos representam e nos orgulham! Pra finalizar, nada melhor que um cocktail com delícias dos amigos Alexandre Marino e O Atilio Nory!
O lançamento só nos provou que, apesar de tudo, estamos sim undixs e fortes, em nosso grande desejo de um mundo justo e igualitário!!! E, dentre outros lemas, como#ForaTemer, o amor e a defesa da educação, cultura e dos direitos humanos.Foi lindo, maravilhoso, especial, perfeito. É o primeiro de muitos!!!! Deixamos aqui também nosso agradecimento a tod@s que contribuíram de alguma forma para esse momento e em especial a escritora e poetiza Dinha, a diagramação, arte final, ilustrações e revisão de Sonia Regina Bischain, a gráfica Assahi.
Confiram as fotos por Elaine Campos e João Claudio, respectivamente.

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Muita EMOÇÃO no Lançamento do Livro/Doc na EMEF. Gonzaguinha e com professores da DRE IPIRANGA.

Nesta terça – feira 31, último dia de maio de 2016, lançando o livro/Documentário Perifatividade nas Escolas a Poética dos Direitos Humanos. Nas duas escolas municipais históricas e de grande importância no HELIÓPOLIS!

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Começamos com a exibição e troca de ideia com professores na Diretoria de Ensino (DRE Ipiranga). E o encontro com os professores (as) de sala de leitura das EMEF’s de nossa região. Às 10h. e 14h. Na EMEF. CAMPOS SALLES em Heliópolis. Em que cada um ganhou um exemplar assim como os estudantes presentes da EMEF. Campos Salles, escola histórica de nossa região por ter um sistema educacional diferenciado das demais. Iniciativa do educador que hoje é diretor regional Braz Rodrigues Nogueira.

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Depois o lançamento na EMEF. Gonzaguinha também em Heliópolis e nossa casa desde 2012, com a direção de Joceli Pereira Lopes que faz um excelente trabalho com sua equipe de professoras e professores e em especial a professora Fernanda Abreu. Foi super emocionante cada parte do documentário acompanhado atentamente pelos estudantes da escola lotada e com a presença de Joana, Nelsi Maria e Ruth Aurora da DRE Ipiranga! Distribuimos os livros para xs alunxs participantes tanto no livro, quanto no documentário! E muita, mas muita emoção rolou nessa escola batizada com grande patrono Luiz Gonzaga do Nascimento Jr. (Gonzaguinha).

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Fotos por: João Joao Claudio De Moura Sinto