Sarau Perifatividade de Fevereiro 2019 – Lançamento do Livro “Meu canto em 83 poemas” de Paulo Rams

No dia 16 de fevereiro foi um dia especial para o Coletivo Perifatividade, pois foi o lançamento do primeiro livro de Paulo Rams, idealizador do coletivo, livro esse que estava guardado a mais de dez anos sem ser publicado, e junto com outros poemas atuais, nasceu o livro “Meu canto em 83 poemas”, que uma das obras que leva o selo e a impressão da Gráfica e Editora Heliópolis, que publica autores da região, nesse Sarau Perifatividade tivemos a honra de receber em nosso espaço o grupo de Rap, A286, que também vem lançando seu trabalho novo “Sobre Paixões e Tragédias”, outra presença mais do que especial também foi o grupo de mulheres Samba D’Pretinha, que fez uma roda de samba contagiante. Esse Sarau também marcou a ultima atividade no Espaço Círculo de Cultura Perifatividade que assim encerra as ações através do Fomento a Cultura de Periferia em sua primeira edição. Mesmo o círculo estando fechado o Sarau irá acontecer em outros espaços, como escolas e ocupações do Telecentro Parque Bristol e casa de cultura da região. Segue algumas fotos desse dia por: João Claudio.

 

Paulo Rams é entrevistado no programa “Repórter São Paulo”, na TV Brasil

 

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Estas são algumas fotos da participação de Paulo Rams no programa “Repórter São Paulo” falando sobre o novo livro e documentário “A poética dos Direitos humanos” na TV Brasil.

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A entrevista foi ao ar na segunda, dia 20/06, mas você pode conferir no vídeo abaixo!

 

Perifatividade na Virada Cultural 2014!

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Coletivo Perifatividade, pelo terceiro ano consecutivo participa da Virada Cultural – Oficial! Para nós, é sempre um prazer e um orgulho estar levando o Fundão Do Ipiranga, que muita gente não conhece, para um palco do centro da Cidade. Ipiranga é muito mais que o Museu: tem uma periferia gigante, de gente e de histórias de luta, perseverança, que nos orgulha!
Estamos no Jd. Clímax, Parque Bristol, Jd. São Savério, Vila Brasilina, Vila Moraes, Jd. Maristela, Vila Liviero, Boqueirão, Heliópolis e vários outros bairros que compõe esse Fundão tão batalhador, e que transborda cultura!
Não conseguimos levar ao palco tod@s @s parceir@s, mas os levamos sempre no peito! Este ano, o Perifatividade fez uma ponte com Suzano, e com muita honra, convidamos o Sarau Literatura Nossa, parceiraç@s que não estiveram com seu palco neste ano, mas fazemos questão que estivessem conosco.
Na música, fomos #Perifatividade total, com grupos que estão conosco em todas as ações, seja por terem membros do Coletivo, ou estarem mensalmente conosco no Sarau Perifatividade no Mutirão, como a Banda Rinha de Galo.
Confiram as fotos de Rafael Tinel e Patricia Candido!
“É o Sarau do Perifa em atividade, seja bem vind@ e fique muito à vontade!”. Confira essas e mais fotos no Facebook

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Coletivo Perifatividade no Sarau Suburbano Convicto

Em uma noite mágica e inspirada pelos poetas presentes o COLETIVO PERIFATIVIDADE foi representado por Paulo Rams e Dimenor, no Sarau Suburbano Convicto organizado por Alessandro Buzo, na loja de literatura periférica no Bexiga. Uma noite de muito aprendizado e referências de expressão poética , só os poetas de peso compartilhando o que sabe fazer de melhor, Poetizar Reivindicando.
Dimenor
Paulo Rams

Batalhão de Guerrilha Poética

mais fotos:
http://literaturaperiferica.blogspot.com/

Contra a repressão e a tarifa de R$ 3,00

Essa legitima e pacífica manifestação em que se .aderiram outras organizações, coletivos e partidos políticos, vem sendo reprimida excessivamente por instituições que deveriam proteger a integridade dos cidadãos, não ocorrendo isso a questão é, o que ocorre com a mentalidade desses ditos defensores da lei e da ordem pública e os representantes do povo? Eis a resposta:
A manifestação teve inicio ao meio dia, no momento em que 6 companheiros estudantes se acorrentaram nas catracas que dão acesso ao elevador do edifício da Prefeitura, às 17 horas estava programado a mobilização em frente ao edifício. A principal reivindicação era apenas uma abertura de diálogo com o Prefeito Gilberto Kassab, para um acordo de redução de tarifa que o mesmo vigorou para R$3,00 no dia 05 de janeiro. Um aumento de 11,11% absurdo e abusivo, acima da inflação.
Cheguei ao viaduto do Chá às 16 horas, já haviam alguns manifestantes no local, e o que me surpreendeu foi a quantidade de policiais com seus armamentos e escudos, que nesse horário ultrapassava o nº de estudantes. Mais ou menos por volta das 18 horas, em que contabilizamos um nº de 500 pessoas aproximadamente, na grade que nos bloqueava o acesso a porta principal da prefeitura, entre gritos e comandos de redução de tarifa, foram lançados em nós spray de pimenta pelos GCM (Guarda Civil Metropolitano), nesse momento a confusão começou, o confronto durou cerca de 1 hora, a Polícia Militar junto a tropa de choque fizeram uma linha de enfrentamento com seus escudos, atacando-nos com balas de borracha, bombas de efeito moral, e gases lacrimogênio, no máximo o que partiu de nós foram alguns rojões que acendemos por resposta e uma mínima resistência, contra a agressão. Na correria alguns de nós foram atingidos, por balas de borracha, covardemente outros policiais cinco ou seis GCM’s e PM’s, imobilizaram enforcando, batendo e chutando um de nossos companheiros – entre as vítimas não foram só nós estudantes que foram alvejados covardemente por esses brutamontes fardados – mas jornalistas, câmeras e até vereadores como no caso de José Américo Dias, Juliana Cardoso e Antônio Donato, todos do PT, que comprovaram que os agressores não tinham nem sequer identificação.
A manifestação perdurou até às 23 horas, horário em que os 6 companheiros foram desacorrentados e saíram pela porta central da prefeitura, foi exigido pela PM que os mesmos fossem identificados e detidos, dessa forma rolou o impasse na negociação, pois qual a alegação de violação da lei que nossos companheiros estavam assumindo? Nenhuma!!! Sendo dessa forma eles só se identificaram e saíram do local.


É mais esse episódio deprimente que prova que a ditadura de décadas passadas, ainda repercuti e está enraizada na mentalidade dessa instituição chamada POLÍCIA MILITAR, sem preparo e sem o mínimo de respeito para com os cidadãos que luta pelos seu direitos. A mentalidade dessa representação política medíocre e aliada aos empresários e a burguesia, também nos comprova que a luta só está começando.